Nietzsche

""Como é que se deve subir a encosta?" Simplesmente sobe e não penses nisso!" [Nietzsche]

Manoel de Barros

"Nasci para administrar o à-toa, o em vão, o inútil." [Manoel de Barros]

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

É chegada a grande hora


Estava tudo planejado para agora no dia 26 de dezembro viajarmos pelo Brasil, minha bike e eu, mas infelizmente furtaram a uma semana. A minha companheira de viagem será substituída por outra bem no momento em que estava já a preparar a partida. Mesmo sendo extremamente desapegado as coisas senti uma grande perda e um pequeno desequilíbrio no que havia planejado, passei a pensar mais nesses possíveis acontecimentos durante a viagem e tentei com isso fortalecer ainda mais o instinto de sobrevivência. Na verdade o que pretendo com essa viagem é somente me libertar desse sociedade doentia e mesclada entre o querer ser algo além daquilo que somos e a supremacia dos que são ou acham que são sem nada a oferecer como paliativo pelo menos para miséria do mundo. 

Ser recompensado por algo feito nunca foi prioridade pra mim, o que vale ainda é criar uma corrente humanitária, onde todos possam se ajudar sem precisar barganhar um preço, sem precisar se humilhar por qualquer micharia. Vou rodar o mundo se possível para tentar encontrar, pessoas, tribos, sociedade inteiras que deem valor a vida, que possam mesmo com as indiferenças mundanas valorar a vida e a natureza. 

Essa viagem é também um desafio que quero fazer a mim mesmo e mostrar que se eu quiser ir a qualquer lugar do mundo sem precisar dessas burocracias ridículas de passaporte, passagem, rodoviárias, taxas por bagagem, taxas por embarque, taxas, taxas, e mais taxas... Eu sou livre para ir e vir e encontrei na arte de pedalar a grande possibilidade de rodar o mundo antes de virar pó. Se alguém um dia lembrar de mim, irá dizer com certeza "ele esteve por ai à toa e foi feliz".



Vou chegar onde jamais ninguém chegou, e quando chegar morrerei em paz.

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

O mundo me espera

Minhas pernas estão esgotadas, mas ainda aguentam dar a volta ao mundo.

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Os planos continuam o mesmo



Começaram novos tremores, estruturas fortíssimas estão desabando enquanto outras estão sendo erguidas a uma altura nunca vista. As sombras estão se afastando lentamente e uma nova luz mais brilhante como nunca antes se aproxima. É tempo de primavera em meus olhos, eles estão brilhando, eles estão sorrindo, cessaram as tempestades, na há mais chuva o sol brilha no céu gigante.

O espírito foi infectado por uma nova substancia, o novo espírito paira no ar sem muita responsabilidade. Vamos subir os novos degraus, vamos lançar as ideias resistente a imundice prostituída dos tempos nascidos prematuros. O amanha revigora-se mais forte e mais decisivo, os planos estão onde sempre esteve, eles nunca mudaram, os planos continuam os mesmo. Até a chegada do meu fatalismo sentimental os planos continuarão.

No final a história se repetira e o gigante enverga-se até alcançar a altura de um homem de cinquenta centímetro, a mesma fase sombria descerá dos vales negros e os olhos voltarão a chover tempestades de ilusões transviadas por uma fase mal compreendida, então os velhos planos se tornarão novamente a única saída. Os passos ficarão cada vez mais curto e a estrada será sempre o ponto de partida, o sul será sempre a saída mais eficaz para esquecer as novas dores de um tempo que não perdoa.